quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Tornar-se um 'Ser Humano' requer um processo de desvinculação do caráter absorvente que temos dos sentimentos dos outros por nós... Em outras palavras: a quem importa o que cada pessoa sente ou pensa? Ou nas palavras de Raul Seixas: "Cada pessoa ou coisa é diferente, já que é assim, baseado em quê você pune quem não é você?" Coisas assim...

Essa saiu como que programado: se pensarmos em magia como a capacidade que algumas pessoas possuem de causar efeitos de acordo com a sua vontade e que são impossíveis para a média humana, diria que a maior parte das pessoas pratica feitiços sim.
See You

terça-feira, 4 de novembro de 2008

I DON´T NEED THIS MASK ANYMORE...

O caminho do descobrimento é muito rápido depois que se inicia.  

Quanto mais eu estudo descubro que sei absolutamente nada sobre coisa alguma.

verdades descaradas...

sábado, 4 de outubro de 2008


O Lucas, um amigo, passou-nos esse link

http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/14/textos/288/

Após a leitura eu tive várias conclusões, e externei apenas uma delas, só para não perder de comentar, mas é tudo bem mais profundo do que eu acreditava... Não é acaso quando essas notícias chegam até nós.

***

Voltando ao Samuel, a religião dele de tratar as criaturas do mundo com a mesma atenção, funciona até onde vai o limite de nossa paciência, acho. Há gente ruim, é fato, e às vezes isso é como ficar na frente de um canhão de guerra cujo acionador quer a todo instante te acertar e espera só a hora em que você vai estar justamente lá, mesmo que tentando ajudá-lo. Há gente que quando tratado mal é ruim, e quando é tratado bem fica pior ainda. Os espíritos de porco. Essas pessoas o Samuel com certeza encontrou pelo caminho, como nós às vezes encontramos. Eu demorei a redescobrir que nem todo mundo merece o bem, mesmo não merecendo que se faça o mal. Eu descobri ontem por dois motivos aparentemente diferentes, mas dando na mesma conclusão, o sentido da palavra ABSTRAIR. Considerar de modo isolado coisas que estão unidas por algum motivo, alhear-se. Raul dizia que cada ser humano era uma estrela, ou seja, que só precisávamos descobrir nossas potencialidades. E tudo isso, a frase e as experiências desse dia atípico em minha existência, me fez atravessar para outro grau de entendimento das pessoas: aquelas que merecem minha atenção e meu tempo, e aquelas a quem devo ficar alheia, 'abstraída', isolada, mesmo estando perto. Que não preciso conviver com quem eu não gosto só porque elas coincidentemente estão ali. Que a mente é poderosa. E que viver entre os humanos não é tarefa para qualquer um.

segunda-feira, 21 de julho de 2008


Esses dias assisti Wood & Stock, do Angeli.  Ultimamente a temática dos anos 60 e 70, o movimento hippie, e suas particularidades têm me encontrado com bastante freqüência. Pessoalmente é um assunto que sempre me chamou atenção, não só pelo fato de ter modificado muitos dos conceitos tradicionais daquela época, mas sobretudo por tudo que foi pensado, sentido, divulgado, propagado, vivido.  Quando mais jovem, na tentativa de encontrar um norte em meio à tanta solidão - as pessoas sempre me foram um tanto difíceis -, procurei viver imersa nas filosofias surgidas a partir do legado que esse período deixou, complicado, porém, esclarecedor.  Vi em pouquíssimo tempo o que pessoas não tiveram acesso durante a vida inteira, e nada me fez arrepender, me deu remorsos ou tristezas.  Tudo foi feito naturalmente, sem programação.  A vida sem angústias, sem estresse é mais gostosa de levar, dá-se o que viver. Hoje tudo é mais leve, livre das dores que nos 'ensinam'; para essas não há mais lugar.

"Onde andam seus pais
se cansaram da estrada?
hippies, ingênuos e nus,
a vocês não dizem nada?
O que pensam seus pais
da ilusão destroçada?
velhos sonhos azuis
derramados na calçada
Ainda cantam velhos blues
sobre seres com asas?
ou perderam na luz
o caminho de casa?
O que sentem seus pais
quando alguém acha graça
dos gentis samurais
artesões pobres na praça?
O que dói no seus pais
é a falta de esperança?
ou seu olho que vai
onde o deles não alcança?"


Oswaldo Montenegro

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008


*
Hoje uma formiga pegou carona no meu ombro de Laranjeiras até Poços, e lembrei imediatamente de uma conversa antiga sobre as colônias de formigas no mundo.

As formigas são como nós: têm hierarquia, plantam, trabalham, guardam para as épocas difíceis, se reproduzem e um dia... eis que morrem! Algumas até se aventuram em esportes radicais, como a que hoje levou um safanão meu... A minha primeira reação ao avistá-la foi exatamente a de tentar afastá-la. Ela pode ter morrido ou se machucado bastante. Para ela eu representei a morte ou a desgraça. Como os humanos gigantes são "Deuses" ou assassinos produtores de catástrofes para as colônias dos pequenos animais e insetos.

Nós estamos acima das formigas no que diz respeito a tamanho e força, mas nós também um dia nos vamos. Por que as pessoas sentem dó dos que morrem? Quem já voltou para garantir que morrer é o fim de tudo ou o começo de algo ruim? O que está acima de nós para nos dar insights de como prosseguir ou preservar o caminho na Terra ou em outras terras? A consciência? Quem conhece a consciência dos animais? Qual civilização ou espécie acima de nós nos leva a acidentes, catástrofes, morte...?

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música do tópico: TO LOVE SOMEBODY, Janis Joplin