sábado, 29 de setembro de 2007

Palavras, apenas palavras...

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"Palavras o vento leva, mas o que é escrito fica" -- documentado na bendita folha de papel, já dizia o velho clichê...

Levadas ao vento ou eternizadas, as palavras têm uma incrível e estranha força de criar e destruir, cultivar ou ferir, alimentar sentimentos, emoções e desejos ou mostrar ausência deles... Elas são capazes de dar forma ao que existe dentro de nós, seja amor, ódio, alegria ou tristeza, graça ou desgraça.
Neste contexto o contrário da palavra, seria o silêncio. Não que o silêncio seja ruim, o silêncio fala quando quer, e, por vezes, nos faz ouvir o discurso mais profundo que poderia ser dito.
As palavras são essencialmente parte de nós, do que somos e sentimos, de nossas vivências, personalidade, cultura... Tanto é que elas se misturam com nosso caráter, e, na maioria das vezes, acreditamos ou não na veracidade do que é dito quando conhecemos o valor de quem o diz.

Por isso achei interessante o trecho abaixo retirado de um blog que conheci hoje e curti muito:

"O nosso encontro real se dá através das palavras. Só nas palavras, vão e vêm partes entre nós. E entre nós, desatamos a sangria e libertamos a manada, rasgando o espaço que agora - somente agora - é nosso, o novo espaço de nossa proximidade."


Christiane Oliveira

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