segunda-feira, 12 de abril de 2010




"ILUSÃO, ILUSÃO...

VEJA AS COISAS COMO ELAS SÃO!"

Um Poema para encerrar esse assunto

Não chore suas lágrimas patéticas,
Aqui não!
Aqui tudo é verdade!
São apenas algumas bobagens
do dia-a-dia...
É brincar de dizer banalidades
amorosas...
(banalidades amorosas)
- Um gato encostou-se à minha porta,
Eu lhe dei leite (fresco)
Ele retribuiu: me arranhou
Me mordeu...
Eu lhe dei leite...
Não quero mais ver gatos!
Não quero suas lágrimas patéticas.

Rapunzell F.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Que a chuva caia...

Cada dia é como uma novidade pela quantidade de revelações que ele carrega. Às vezes a gente fica sem querer dormir pensando no que poderia ser se tivesse sido qualquer coisa. Mas isso só acontece porque há gente que não sabe o que é verdade, e a companhia desses seres acaba por influenciar algumas de nossas atitudes. O mais difícil, parece-me, é saber -reconhecer- a verdade sobre si mesmo. Porque é difícil nos enxergar no outro sabendo que a parte mais podre que pudermos identificar nele é apenas um fragmento daquilo que somos ou até o que nos falta. Pois, se vemos é porque reconhecemos, e ninguém melhor que eu para descobrir o que é ruim em mim. Contudo, como é mais fácil atacar o outro, dia desses um equivocado saiu por aí afirmando que eu falo demais, quando deveria permanecer em silêncio. O fato é que ele é tão vazio que a atitude de alguém que tem palavras para proferir, enquanto ele só sabe calar, incomoda. E incomoda, sobretudo, pelo vazio interior de não conseguir expressar aquilo que pensa que é, a não ser sendo grosseiro, impondo-se em voz alta na intenção de amedrontar. A agressividade, o argumento dos sem argumento. Quanto a mim, sou viciada em conversa. Em palavras. Com elas, e com a música eu vou até o fim. Os incomodados que se retirem.


Seja gentil, não custa

E não me leve o sono

Deixe-me sonhar com os frutos que ainda vêm

Não, não me deixe!

E se deixa, seja gentil

Abre os olhos para as manhãs

Que a noite é para os gatos.

sábado, 6 de março de 2010

Tudo explodindo

Quando eu era criança
Na rua eu brigava muito
O tempo passou e aqui estou eu brigando
É duro viver num mundo em que a confusão

está por trás de tudo

Ah, o jeito é seguir, sem desligar
Nunca fingir que hoje está tudo legal
Cansei das mentiras que tenho que ouvir
Dos velhos palhaços fantasiados
É duro viver num mundo em que a falsidade

está por trás de tudo

Ah, o jeito é seguir, sem desligar
Nunca fingir que hoje está tudo legal
Faz pouco tempo cheguei a conclusão
Que a simplicidade é a mulher de todos nós
Eu sou um espelho que reflete o meu coração
Na minha volta tá tudo explodindo
Há quem o diga como eu fazia
Enquanto isso uma vez por semana
Arrumo a minha mala e vou tocar num show
Com a vontade de ver vocês todos
Chapados com a música do rock'n'roll

Meio-dia em ponto. Os registros dizem que nasci a essa hora há quase 30 anos. Agora já não há mais tantos véus como antes, e o antes pode ter sido há 5 minutos.

"Acabaram-se os mistérios
E eu não tenho ilusões
Pois é tudo é como sempre foi
E não há nada que eu possa mudar
Tinha procurado tanto
Tinha olhado em todo canto em vão
Não há nada, quase nada, não há nada, quase nada
Desvendarei o seu viver (?)
Vamos entrar
Bem no fundo de você
Desvendaremos seu olhar
Pra te mostrar
Desse mundo de ilusão
Mistério, Solidão, Ilusão"

sábado, 30 de janeiro de 2010

...Beba comigo a gota de sangue final...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sobre construções



Mas a incerteza é um troço desolador, para mim, sabe, não existe coisa mais angustiante do que situações de dúvida. Tanto pior é o medo do desconhecido, que se apossa e provoca toda essa confusão na mente, a cruel espera, por fim. Talvez as várias escolhas erradas tenham também acabado por me conformar a preferir ficar sempre com o que está mais próximo a arriscar-me descobrir que não tenho nada. Pois nem a solidão quer mais ser companheira de todos os momentos, com a desculpa esfarrapada de que agora eu tenho um rosto para lembrar. Devo eu ficar sempre na defensiva e nunca mais acreditar em nada? Ou devo crer que fora um incidente isolado, que as construções são sempre novas e se sobrepõem, e continuar a crer em projetos, tentando com o autêntico encontrar a felicidade? E apesar de vez por outra passar por acaso em frente a obras assim, tentar enxergar o caminho com alegria como se fosse uma rua que obrigatoriamente tive de percorrer para chegar onde preciso ir? Achou esquisito? Pois é, também não sei o que fazer dessa minha lucidez. Vou passar mais um tempo fingindo que não sei de nada só pra depois ter o susto de saber. Porque como me disseram uma vez também sou um tanto radical em contratos e relacionamentos. Vou dormir que já é tarde.

"There'll be good times again for me and you
But we just can't stay together
Don't you feel it too
Still I'm glad for what we had
And how I once loved you

But it's too late baby, now it's too late
Though we really did try to make it
Something inside has died and I can't hide
And I just can't fake it"